31 agosto 2007

30 de Agosto - Mariza no Castelo de Óbidos


Hoje de manhã foi engraçado… é curioso este mail de agora a dizer que foste ouvir a Mariza. Vinha no carro a ouvir “Chuva” e claro, lembrei-me imenso do Pedro, de ti e da Té. A entrada dele na porta da Omnitur, os almoços, as trocas de carros, as boleias… Ainda deitei uma lagrimucha, recordei o sorriso e presença tão simpática! Era bom estar com ele!

Não era meu irmão mas também tenho saudades!

Hoje vai um beijinho especial cheio de boas recordações,
Mariana


Minha querida Mariana: a Mariza fez ontem uma interpretação de "Chuva" GENIAL. Para mim, e para a Té que estava comigo, embora não tenhamos comentado nada uma com a outra - foi um momento alto do concerto. Essa música está para sempre associada à imagem do meu irmão.


Lembro-me dele sempre, mas à hora de almoço mais, lembro-me muitas vezes, como tu referes, dele a entrar pela Omnitur SEMPRE A RIR "então? onde é que vamos almoçar?".

Lembro-me de estarmos sempre a falar em ir à Taverna ou ao Quinzena comer o bacalhau assado com magusto, que ele adorava, e quase sempre lembrava-mos no dia errado... e nem sei se chegámos a comer esse petisco os 3.

Lembro-me de nos últimos dias do mês irmos aos hamburgers baratos do shopping que e de nos saberem tão bem.


Os primeiros dias foram realmente muito difíceis! Voltar ao trabalho, depois de 5 meses em casa com o João Maria, e sem a companhia do meu querido mano...


Hoje, passados quase 2 anos, ainda me pergunto muitas vezes e sempre sem resposta "como é que isto foi acontecer? a ele, a mim, aos meus pais, à Té?"


Tenho tempo e não vou ao cemitério. Tenho histórias para contar e não as escrevo no blog. Morro de saudades e não consigo chorar.


A Mariza ontem e a tua mensagem hoje fizeram-me chorar e rir. E vai ser sempre assim toda a minha vida. Sempre que me lembro do Tio Pedro, choro e rio.


posted by Patrícia Costa Mateiro

Pedro Miguel Beja de Jesus Costa

N 08.04.1983 / F 13.09.2005